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Olá, amigas e amigos apaixonados pela educação infantil como nós do CEIPA. Neste blog, poderemos trocar ideias de atividades, leituras e brincadeiras. Sempre que possível darei dicas de unidades de estudos, para realizarmos com os pequenos... Será um blog diferenciado, com atividades lúdicas e desafiadoras para as nossas crianças. Espero que todos gostem!!!! Abraços Nati

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

ESTABELECER LIMITES NÃO TRAUMATIZA E PODE AJUDAR

 
    As crianças precisam adquirir regras de condutas e valores. Essas regras são dadas pelos pais e pelos educadores. Quando as crianças são capazes de respeitar limites, é possível para elas, com ajuda de pais e professores ir além desses limites. Ou seja, as crianças só podem criar novas regras quando conhecem e até chegaram a respeitar os limites oferecidos anteriormente. Por isso, é importante encorajá-las a fazer coisas novas, mas sabendo até onde se pode ir e conhecendo quais são os limites, pois isso dá segurança às crianças e não significa ser autoritário. Dar responsabilidades não traumatiza as crianças. Por esse motivo, os limites não devem ser entendidos como negativo, isto é, como as condutas para além das quais as crianças não podem ir. Os limites devem ser compreendidos também num sentido positivo, já que eles permitem que a criança saiba onde está, qual a sua posição no espaço social e o que faz se sentir segura.
    Como contribuir com o estabelecimento dos limites para as crianças? Preparando-a para entender que não pode fazer o que quiser na hora que quiser. É necessário discutir sobre as razões dos limites a serem respeitados. É importante não criar limites gratuitos ou excessivos porque isso age contra a liberdade da criança, contra a sua criatividade, e impede que ela desenvolva sua capacidade de exploração, prejudicando, dessa forma, sua autonomia e seu desenvolvimento.
   Por outro lado, o castigo só tem sentido quando a criança percebe seu significado, sua lógica, sua justiça e sua coerência. Bater numa criança porque não respeitou as regras não contribui na aquisição de valores morais. (p. 79)

PARRAT-DAYAN, Silvia. Como enfrentar a indisciplina na escola: Editora Contexto, 2008.
Este livro foi trabalhado com as professoras do CEIPA neste mês de outubro

terça-feira, 16 de outubro de 2012

As crianças aprendem o que vivenciam

Por Dorothy Law Nolte


1- Se as crianças vivem ouvindo críticas, aprender a condenar


2- Se as crianças convivem com hostilidade, aprendem a brigar


3- Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser medrosas


4- Se as crianças convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesmas


5- Se as crianças vivem sendo ridicularizadas, aprendem a ser tímidas


6- Se as crianças convivem com a inveja, aprendem a invejar


7- Se as crianças vivem com vergonha, aprendem a sentir culpa


8- Se as crianças vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança em si mesmas


9- Se as crianças vivenciam a tolerância, aprendem a ser pacientes


10- Se as crianças vivenciam os elogios, aprender a apreciar


11- Se as crianças vivenciam a aceitação, aprendem a amar


12- Se as crianças vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas


13- Se as crianças vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objetivo


14- Se as crianças vivem partilhando, aprendem o que é generosidade


15- Se as crianças convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade


16- Se as crianças convivem com a equidade, aprendem o que é justiça


17- Se as crianças convivem com a bondade e a consideração, aprendem o que é respeito


18- Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si mesma e naqueles que as cercam


19- Se as crianças convivem com a afabilidade e a amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver.

Informando pais e mestres

Nesta página darei sugestões de textos para enviarmos aos pais...
É interessante que a família conheça também um pouco da educação infantil e das dificuldades e necessidades de seus filhos.

   RESPEITANDO AS DIFERENÇAS DE CADA UM

 
Nossos filhos crescerão para partilhar seu mundo com pessoas de diferentes crenças, cores e costumes. Uma atmosfera de gentileza, consideração e tolerância pelas diferenças individuais dentro da família vai prepará-los para respeitar os direitos e necessidades dos outros. Ao crescerem, esperamos que saibam enxergar a humanidade de cada pessoa que encontrarem. Sejam quais forem as nossas diferenças, em essência todos temos os sonhos e desejos. Desejamos que nossos filhos descubram que somos mais parecidos do que diferentes em nosso físico, nossas emoções e nossas exigências espirituais.
Ao participarem de um mundo mais amplo do que o círculo familiar e respeitarem as outras pessoas por terem consciência  do valor e da dignidade individuais, poderão esperar o mesmo respeito em troca. Crescer em um ambiente em que gestos de solicitude e real preocupação pelos outros são parte da vida cotidiana prepara-os para manifestar respeito e tolerância em sua vida. Os grandes mestres de todas as religiões sempre estiveram de acordo que é através dos pequenos atos diários de bondade que deixamos nossa marca na escola da vida.


Dorothy Law Nolte “As crianças aprendem o que vivenciam”
                                                

       CEIPA

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Professor


Amigo, Mestre, Educador...

Olhar mágico e acolhedor.
Abraço forte e duradouro.
Ensinamento diário e permanente.
Aprendizado constante e para toda vida.
Professor o começo de tudo...

A criança e o número


A Criança e o Número (128 págs., Ed. Papirus)

Estudar este livro é fantástico! A autora relata sobre o processo de aquisição do número na criança, mostrando a importância do conhecimento físico e lógico matemático neste processo.